poesias e afins

sexta-feira, março 24, 2006

Lembrando-me de você.




Mãos firmes
Roçando o rosto pueril.
Dedos fortes se entrelaçam nos finos cabelos.
Abraço apertado.
E o colo seguro
Que acolhe o choro, a dor, a dúvida.

Força, brandura.
Carinho, firmeza.
Capacidade de mesclar
Disciplina e amor.

Esteio.
Modelo.
Provedor.
Sacerdote do lar.

Conselho certo.
Vivência concreta.
Tem sempre de ser
A palavra final.

Pai, saudade de seu colo agora...
Tornar-me-ia criança novamente
Apenas para sentir seu cheiro e
deixar o tempo passar.

Onde você está não há choro.
Um Abraço Maior o acolheu.
A lágrima ficou somente em meu rosto.


Homenagem a meu pai-concurso poesias escola dominical-agosto/2005-igreja presbiteriana maranata
Postado por debora camargo às 10:36 AM
Marcadores: meus poemas

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debora camargo
Com licença poética Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos — dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou. (Adelia Prado)/////////////////// sou mais ou menos assim mesmo. Mãe, esposa, profissional, dona-de-casa, cantora, poetisa( que pretensão, meu Deus!!!!!), expectadora do mundo, levanto as bandeiras daquilo que acredito, fundo reinos, sou desobravel. eu sou.
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