quarta-feira, janeiro 28, 2009

verdão ê, ô....



De pensar que um dia já briguei muito com palmeirenses...
O que uma mãe não faz por seus filhos?
Ontem fui prova viva disso.
Fomos ao Palestra assistir Palmeiras x Marilia.
É, ontem, naquele final de tarde bem propício pra isso.
Saímos de casa duas horas e meia antes do jogo começar.
Havia chovido o dia todo, mas todos na maior esperança: vai melhorar...
No caminho, rádio ligado nas AM's da Capital.
Eldorado, Jovem Pan, Band...
..."a situação do estádio é caótica. Está tudo alagado. Talvez não haja jogo..."
O quê?
Talvez não haja jogo?
Seria melhor voltar?
O trânsito está péssimo mesmo.
Nem pensar.
Vamos e pronto.
O rádio novamente:
- "o trânsito nos arredores do estádio está impraticável. Os torcedores não conseguirão chegar antes do jogo começar..."
A cada notícia nos entreolhávamos.
Agora não era hora para terrorismo.
..."melhor parar de me olhar..."
Tá bom!
E não era só isso...
Tínhamos que comprar ingresso ainda.
Claro! mea culpa!
Na terça feira quando fui comprar no Bruno Daniel, esqueci os documentos das crianças.
Voltei pra casa de mãos vazias.
Chegamos ao Parque Antártica por volta de 20:00 horas.
A fila da bilheteria: imensa, óbvio.
Primeiro gol do Palmeiras: todo mundo pula na fila. Nós também.
Nervos em frangalhos.
A chuva recomeça a apertar.
Figura interessante nós quatro de capa de chuva (que na 25 de março custa R$2,00 e havíamos pago R$ 5,00 cada uma ali mesmo na porta do estádio...).
Finalmente entramos.
Tudo resolvido.
Não fosse o fato do estádio estar parecendo o Rio São Francisco, de tão alagado...
Fabinho e Guga não cabiam em si de tanta felicidade.
Lorena ainda refletindo acerca dessa sua primeira experiencia de ver um jogo ao vivo.
- Filha, está gostando de vir aqui, mesmo com essa chuva?
-Sim, mãe. Mas o que me incomoda mesmo é esse barulho das torcidas....
O que me incomoda mesmo é o barulho...essa sim. Coisas de Lorena!
Então ali estava eu.
Molhada da cabeça aos pés, torcendo loucamente pelo Verdão.
E o pior: era sincero.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

onde brihem os olhos seus


Finalmente adquiri meu exemplar do cd solo da Fenanda Takai.


Embora tenha me decepcionado um pouco pelo fato da maioria dos recursos musicais usados serem eletrônicos(nem a batera foi acústica...) gostei muito do disco, pois a-d-o-r-o a interpretação da Fernanda.


minha peferida (que já postei aqui em outra oportunidade):


ESTRADA DO SOL

Tom Jobim/Dolores Duran

é de manhã
vem o sol
mas os pingos da chuva
que ontem caiu
ainda estão a brilhar
ainda estão a dançar
ao vento alegre
que me traz esta canção
quero que você
me dê a mão
vamos sair por aí
sem pensar
no que foi que sonhei
que chorei, que sofri
pois a nossa manhã
já me fez esquecer
me dê a mão
vamos sair
pra ver o sol






quinta-feira, janeiro 01, 2009

adeus ano velho, feliz ano novo




O ano novo é algo psicologico, pois o tempo real não tem divisões. Tudo segue.


Apesar disso, sentir a contagem regressiva, estar junto à familia, ver os filhos com aquelas carinhas de alegria para os fogos de artificio, não tem preço. Causa mesmo um frisson.


Inevitavelmente os propositos se renovam. Ainda bem.


Se não fosse assim, talvez fossemos pessoas muito piores.




FELIZ ANO NOVO!