segunda-feira, agosto 25, 2008

a dona da história




Sábadão à tarde, marido na aula do MBA, em casa com as crianças e um tempo chuvoso.

Entre uma e outra "clicada" no controle remoto, parei no Canal Brasil ( meu preferido) .

Despretensiosa passei a assistir um filme que estava começando.

1968. Carolina (Débora Falabella), aos 18 anos, participa de uma passeata de protesto contra o governo militar e encontra Luiz Cláudio (Rodrigo Santoro) com quem conhece o amor, casa-se e tem quatro filhos.

O enredo trata do diálogo que Carolina, agora aos 50 anos(Marieta Severo), trava com sua versão de 30 anos atrás questionando o rumo de sua vida se suas escolhas tivessem sido outras.

Uma frase chamou a atenção e me emocionei - na releitura de uma Carolina solteira e bem sucedida e ela pergunta a si mesma: "você trocaria tudo isso pelo grande amor de sua vida"?

Aí, assitam o filme para saber
Garantia de boas risadas e um tema que faz refletir.
Adorei.


olha o trailer.

quinta-feira, agosto 21, 2008

ordem

Brisa da manhã que serena bate
E fresca deixa a face .
E leve deixa o corpo
De que o pensamento também foge
E corre solto
E voa o céu.
Azul reluzente que o ar aquarela
E o cuidado revela
E concorde deixa a alma
Que para Teu abraço revolve
E é tão terno
E envolve e acalma.
Chuva serôdia que o luar enegrece
E escondida deixa a estrela
E silente deixa o espírito
De que a aflição vencida fenece
E é tão distante
E já tão esquecida.


21.08.2008
ouvindo "Morena", de Carlinhos Veiga,
cantador do amor de Deus em verso e prosa.

quinta-feira, agosto 14, 2008

incompreensão

Dor de sentimento
Explode em meio a angústia que arrebata.
Devaneios, delírios e já não se sabe mais o que resta.
Tentativas frustradas de explicação opõe-se ao
desejo de descanso e redenção.
Cruéis olhares são aqueles que apenas julgam,
Incorretos os que não distinguem matéria e espírito.
O corpo também sofre porque tudo tende a exaurir.
Bom seria se tudo fizesse sentido
E pudesse ser calculado o limite da existência.
E quem se importa se a noite, de tão leve, não procria o sonho?
No fim, tudo se resume ao desprezo.


14.08.2008