segunda-feira, novembro 26, 2007

cançoes profeticas

a partir de hoje farei uma sessao com cançoes que nos levam a pensar.
verdadeiras profecias.


"Crer eh tambem pensar."

COISA SÉRIA

Sergio Pimenta


Olha que a coisa é séria, maninho, é para vivenciar,
É pra não falar apenas certinho, sem ter vida pra mostrar.
Pois, o tempo passa logo, maninho, e essa de aproveitar
Pode parecer até bom caminho, mas, no fim amargará.

Olhe, está em tuas mãos, abrir teu coração para o que Deus falou.
Responderes, sim ou não, é tua decisão, ao seu imenso amor
Preste muita atenção, não é religião, e nem novas éticas,
Falo ao teu coração, de uma direção pra uma vida autêntica.
Falo de ser um cristão, mas, de viver pra cristo e não de fé semântica.


(16.12)


TUDO É VAIDADE

João Alexandre

Vaidade no comprimento da saia, no cumprimento da lei
Vaidade exigindo prosperidade por ser o filho do Rei
Vaidade se achando a igreja da história
Vaidade pentecostal
Vivendo e correndo atrás do vento, tudo é vaidade
Vaidade juntando a fé e a vergonha Chamando todos de irmãos
Vaidade de quem esconde a verdade Por ter o povo nas mãos
Vaidade buscando Deus em si mesmo Querendo fugir da cruz
Não crendo e sofrendo, perdendo tempo Tudo é vaidade
Falsos chamados apostulados do lado oposto da fé
Dinheiro, saúde, felicidade aquele que tem contra aquele que é
Rádios, tvs, auditórios lotados ouvindo o evangelho da marcha ré
A morte se esconde atrás dos templos Tudo é vaidade
AONDE ESTÁ A HONRA DOS ORGULHOSOS A SABEDORIA MORA COM GENTE HUMILDE
LIBERDADE LIBERDADE

(16.12)



É PROIBIDO PENSAR

Letra e música: João Alexandre Silveira

Procuro alguém para resolver meu problema,
pois não consigo me encaixar nesse esquema,
são sempre variações do mesmo tema,
meras repetições.

A extravagância vem de todos os lados,
e faz chover profetas apaixonados,
morrendo em pé,
rompendo a fé dos cansados
que ouvem suas canções.

Estar de bem com a vida
é muito mais que renascer.
Deus já me deu sua palavra,
e é por ela que eu
ainda guio o meu viver.

Reconstruindo o que Jesus derrubou,
Recosturando o véu que Jesus já rasgou,
Ressuscitando a lei, pisando na graça, negociando com Deus...
No show da fé milagre é tão natural, que até pregar com a mesma voz é normal.

Nesse evangeliquês universal,
se apossando dos céus,
estão distantes do trono,
caçadores de Deus ao som de um shofar.

E mais um ídolo importado
dita as regras para nos escravizar:
"é proibido pensar".

(13.12)



COMPROMISSO

(Letra e Musica: Cintia Scola)

Leva a água na cabeça e um filho no seu ventre
Fome, frio e há tanta dor, por seis filhos
Sem telhado, roupa e educação.
O coração angustiado por viver nessa miséria
Pensa que não tem ninguém
Seu marido foi levado pelo camburão.
Trabalhar ela precisa mas ninguém lhe deu guarida
Logo outro filho vem
Mais um homem dessa sub-raça que a fome fez.

E então eu me pergunto onde estão aquelas gentes
Que se chama de Cristãos
E se cegam vendo a nossa raça em extinção?
Jesus mandou ir pelo mundo
Divulgar o evangelho e a justiça do Reino de Deus
que condena essa miséria toda e a nossa omissão.
O compromisso com Jesus deve ser mais do que um verbo.
Fazer justiça ao explorado e aflito
Agrada mais a Deus do que um simples ritual vazio.

(03.12)



DIARIO DE BORDO

(Letra e musica:Carlos Sider)

Chega que falem, que pensem, que digam
que sou o que fui o que nunca serei
chega de historias que cantam vitorias
vãos caricatos retratos de alguem

Basta às canções que me custam fingir
dá-me o que venha de mim

Que a minha cação mostre sempre quem sou
mesmo que mostre o que tento esconder
Que seja o retrato da transformação
que vejo Tua mão sempre em mim promover

Que a minha canção só registre onde sou
mesmo que longe ainda esteja do lar
indique o exato, fiel posição
onde anda o barco
e o que falta chegar

Chega de frases, de rezas perdidas
repetições que não mudam ninguém
Basta às bravatas, decretos, medidas
vãs pretensões de fazer Deus refém

venham canções que Te mostrem Senhor
e que elas brotem de mim.


(01.12)


ENQUANTO SE DISCUTE

(Letra a musica: Carlinhos Veiga)

Enquanto se discute se eh suco ou vinho
Que será servido na Santa ceia
Milhares de pessoas saciam sua sede
Nas fontes luminosas das praças da cidade

Enquanto se discute o cardápio cinco estrelas
Do jantar de fim de ano da irmandade
Milhares de pessoas dormem com frio e fome
Não tem o que comer, não tem o que vestir

Enquanto se discute se entra ou não entra
A profana bateria no louvor da igreja
Milhares de pessoas são batuques
Dos cacetetes dos soldados

Enquanto se discute se eh reverente
Levantar as mãos e dar um “aleluia”
Milhares de pessoas gostariam de ter alguém
Para dar a sua mão....um irmão

Enquanto se discute se eh nove ou dez
A porcentagem do salario que vai para a igreja
Algumas poucas pessoas dão suas vidas
E tudo o que tem por milhares que estão por ai
Pelas praças...pelas fontes..sim, com frio...
E com fome..
Com soldados... sem amigos...sem Jesus
Sem Jesus!

(28.11)

FONTE

Letra e musica: Sergio Pimenta

As palavras não dizem tudo
Mesmo que o tudo seja fácil de dizer
Com certeza fala bem melhor o mudo
Se sua atitude manifesta o que crê

Compromisso, sumiço, omisso
Ou faz o que fala ou se cala de uma vez
Que não venha sobre si justo juízo
Pois terrível coisa eh cair nas mãos do Rei

Mesma língua que abençoa, amaldiçoa
Mesma língua canta um hino e traz divisão
Não pode da mesma fonte o doce e o amargo
Se Cristo habita de fato no coração.


(27.11)

FALSO VEU

Letra: Guilherme Kerr
Musica: João Alexandre


Quem eh que pode te garantir
Que este teu jeito de servir a Deus
Seja o melhor, seja o mais leal
Um padrão acima do normal

De onde vem tanta presunção
De ser mais santo, de ser capaz
De agradar a Deus, crente nota dez
Superior, acima dos fieis

Pobre esse entendimento que não vem do céu
Fraco discernimento, frágil, falso véu
Tenta encobrir em vão teu lado animal
Luta e perseguição, tanto desejo mau
Confusão, divisão...

Se alguém quer mesmo agradar a Deus
Saber das coisas, compreender
Mostre em mansidão de seu caminhar
Ser gentil no gesto e no olhar
E a diferença que existe em nos
Poeira vinda do mesmo chão
Eh somente o amor
Que nos alcançou
Graça imensa, imenso perdão
Eh somente o amor
Que nos alcançou
Graça imensa, imenso favor.

(26.11)

quarta-feira, novembro 14, 2007

cada qual

E parecia assim tao agoniada.
Ninguém pode entender.
Nem eu.
Tão escuro e aflito.
Tão suplicante.
Ninguém consegue acessar.
Ninguém.
Tão marcantes as letras,
Os sussurros pulam
Pedindo ajuda.
Mas ninguém pode saber.
Ninguém sabe mesmo.
Nem se quisesse.
Mas ostentava mesmo a angustia
Em cada linha.
E o desespero toma conta
E ja soluçante e cansada
Sinto-me fragil e tonta.
Queria entào ser socorro.
Tudo em vao.
Cada qual com suas dores...


16.11.2007

terça-feira, novembro 13, 2007

balaio

Ouço tanto falar do mar.
Do mar que alimenta, do mar que consome.
Nesta tarde que não o tenho por perto,
Queria então apenas lembrar.

Queria revolver sentimentos
E encontrar alguns motivos para o verso.
Inverso.
Silencio.
Avesso.
Começo.
Fim.

Insucesso.
Peço.
Processo.
Reverso.
E o verso?

Nada.
E no meio de tantos essos
Me perco mesmo é num balaio de não versos.
Hoje me vejo não poeta.
Retrocesso.


13/11/2007