quarta-feira, novembro 14, 2007

cada qual

E parecia assim tao agoniada.
Ninguém pode entender.
Nem eu.
Tão escuro e aflito.
Tão suplicante.
Ninguém consegue acessar.
Ninguém.
Tão marcantes as letras,
Os sussurros pulam
Pedindo ajuda.
Mas ninguém pode saber.
Ninguém sabe mesmo.
Nem se quisesse.
Mas ostentava mesmo a angustia
Em cada linha.
E o desespero toma conta
E ja soluçante e cansada
Sinto-me fragil e tonta.
Queria entào ser socorro.
Tudo em vao.
Cada qual com suas dores...


16.11.2007

Um comentário:

Eliana Holtz disse...

Cada qual com suas dores, mas o "belo" disso tudo, é que as dores param de doer, um dia.
Outras começam, outras virão..."doer tanto" é morrer mesmo, mas parar de doer é viver mesmo!

bj minha querida, hoje dói, mas amanhã, quem sabe não.