quarta-feira, setembro 09, 2009

perdição

"As cidades,
de fato me desorientam".
Não sei se volto.
A lua
desnuda perante a noite
Retrata os muitos ares de que me lembro.
A grade
que hoje me prende
já foi janela de liberdade.
A poesia
que agora controlo
já foi criação livre e solta.
O corpo,
ora agitado,
já foi inércia, vontade própria.


dezembro/93

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