segunda-feira, março 26, 2007

historinha de criança

VOVÓ PRA VALER


Esta é a história de dois irmãos e uma vovó.

Os irmãos eram o Zezico e a Loroca.

Eles gostavam muito e brincar e inventavam muitas maneiras de fazer isso.

Brincavam de heróis e princesas, de lego, de monstro, de jogar bola, de Pokemon, de Super Trunfo; até de boneca, às vezes, o Zezico aceitava brincar, mas aí ele era sempre o chefe.

Eles eram felizes e tinham uma vovó muito fofinha que morava numa linda cidade, só que era bem longe da casa deles.

Era a vovó Zizi.

Quando chegavam as férias ou o aniversário de Zezico e Loroca, vovó Zizi sempre dava um jeitinho de vir.

Tudo então era uma festa!

Vovó Zizi sempre trazia surpresas e docinhos escondidos.

Era uma bagunça para eles acharem os presentinhos no meio das coisas dela.

-“Tá frio! – dizia a vovó se divertindo muito.
-“Tá quente! – dizia novamente, deixando o netinhos ainda mais aflitos.

Ela nunca agüentava esperar os dois acharem e acabava contando o esconderijo!

Vovó Zizi em casa era sempre uma alegria para Zezico e Loroca.

Ela brincava com eles no chão, igual criança mesmo.

Montava casinha de lego, dirigia os carrinhos, penteava as bonecas.

Ah! A vovó Zizi ainda gostava de ir com eles à lanchonete, comer tudo que é coisa que os pais vivem dizendo: “isso não é nutritivo!”. E a vovó sempre tinha uma desculpa: “é só hoje, vai....”.

Os netinhos então, ficavam toda hora se enroscando com a vovó. Eram beijinhos pra cá, abraços pra lá; nem à escola eles queriam ir só pra ficar perto dela. È claro que ela tinha de dar exemplo: -“ Vão à escola, sim. É tão gostoso que eu também quero ir!!!”

As crianças já ficavam animadas e com uma pontinha de orgulho: “- mas, Vó, lá é só pra criança...” e lá saíam todas contentes.

A vovó Zizi era tão legal, que até os amiguinhos de Zezico e Loroca, chamavam-na de “vovó Zizi”.

Quando a turma a via chegando, saía todo mundo correndo para abraçá-la.
Acho até que eles pensavam: -“ eu queria essa vovó Zizi era para mim...”.
E assim os dias iam passando.

O ruim mesmo era quando ela tinha de ir embora.

Imagina a choradeira: era um abraçando, outro segurando a perna, escondendo mala. Uma confusão!

Mas ela sempre tinha aquele jeitinho doce de explicar as coisas e convencer as crianças.

Então ela se despedia e eles ficavam esperando até a última hora do ônibus sair.


À noite, quando iam dormir, os dois irmãozinhos sempre agradeciam ao Papai do Céu pelo grande presente que era ter uma vovó assim.




23/03/2007

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