(Gladir Cabral)
Estender a esteira,
Sacudir a poeira,
Desatar as sandálias dos pés,
Entregar a moeda da mão
E o tesouro do seu coração.
Ir além da porteira
E cruzar a fronteira,
Não voltar mais os olhos pra trás,
Ignorar as estátuas e os sais
E os navios ancorados nos cais.
É preciso recusar,
É preciso esquecer,
É preciso não se apegar,
Porque tudo o que temos
Não é nada que somos,
Vida, vento, tempo, voz e chão.
Possuir as estrelas,
Dominar as alturas,
Ter a posse das constelações,
Já não creio em tais ilusões,
Quero gente, fogueira e canções,
Uma vida mais simples,
De alegrias constantes
E de amores intensos e sãos,
De desejos sinceros e bons,
Como um quadro de múltiplos tons.
Estender a esteira,
Sacudir a poeira,
Desatar as sandálias dos pés,
Entregar a moeda da mão
E o tesouro do seu coração.
Ir além da porteira
E cruzar a fronteira,
Não voltar mais os olhos pra trás,
Ignorar as estátuas e os sais
E os navios ancorados nos cais.
É preciso recusar,
É preciso esquecer,
É preciso não se apegar,
Porque tudo o que temos
Não é nada que somos,
Vida, vento, tempo, voz e chão.
Possuir as estrelas,
Dominar as alturas,
Ter a posse das constelações,
Já não creio em tais ilusões,
Quero gente, fogueira e canções,
Uma vida mais simples,
De alegrias constantes
E de amores intensos e sãos,
De desejos sinceros e bons,
Como um quadro de múltiplos tons.
Um comentário:
Amo a música do Gladir! Amo essa música!
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