VOVÓ PRA VALER
Esta é a história de dois irmãos e uma vovó.
Os irmãos eram o Zezico e a Loroca.
Eles gostavam muito e brincar e inventavam muitas maneiras de fazer isso.
Brincavam de heróis e princesas, de lego, de monstro, de jogar bola, de Pokemon, de Super Trunfo; até de boneca, às vezes, o Zezico aceitava brincar, mas aí ele era sempre o chefe.
Eles eram felizes e tinham uma vovó muito fofinha que morava numa linda cidade, só que era bem longe da casa deles.
Era a vovó Zizi.
Quando chegavam as férias ou o aniversário de Zezico e Loroca, vovó Zizi sempre dava um jeitinho de vir.
Tudo então era uma festa!
Vovó Zizi sempre trazia surpresas e docinhos escondidos.
Era uma bagunça para eles acharem os presentinhos no meio das coisas dela.
-“Tá frio! – dizia a vovó se divertindo muito.
-“Tá quente! – dizia novamente, deixando o netinhos ainda mais aflitos.
Ela nunca agüentava esperar os dois acharem e acabava contando o esconderijo!
Vovó Zizi em casa era sempre uma alegria para Zezico e Loroca.
Ela brincava com eles no chão, igual criança mesmo.
Montava casinha de lego, dirigia os carrinhos, penteava as bonecas.
Ah! A vovó Zizi ainda gostava de ir com eles à lanchonete, comer tudo que é coisa que os pais vivem dizendo: “isso não é nutritivo!”. E a vovó sempre tinha uma desculpa: “é só hoje, vai....”.
Os netinhos então, ficavam toda hora se enroscando com a vovó. Eram beijinhos pra cá, abraços pra lá; nem à escola eles queriam ir só pra ficar perto dela. È claro que ela tinha de dar exemplo: -“ Vão à escola, sim. É tão gostoso que eu também quero ir!!!”
As crianças já ficavam animadas e com uma pontinha de orgulho: “- mas, Vó, lá é só pra criança...” e lá saíam todas contentes.
A vovó Zizi era tão legal, que até os amiguinhos de Zezico e Loroca, chamavam-na de “vovó Zizi”.
Quando a turma a via chegando, saía todo mundo correndo para abraçá-la.
Acho até que eles pensavam: -“ eu queria essa vovó Zizi era para mim...”.
E assim os dias iam passando.
O ruim mesmo era quando ela tinha de ir embora.
Imagina a choradeira: era um abraçando, outro segurando a perna, escondendo mala. Uma confusão!
Mas ela sempre tinha aquele jeitinho doce de explicar as coisas e convencer as crianças.
Então ela se despedia e eles ficavam esperando até a última hora do ônibus sair.
À noite, quando iam dormir, os dois irmãozinhos sempre agradeciam ao Papai do Céu pelo grande presente que era ter uma vovó assim.
23/03/2007
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